de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 15 Julho , 2008, 21:59
D. João Evangelista de Lima Vidal, Arcebispo-Bispo de Aveiro, descreveu, num belo "poema", o bota-abaixo da Nau Portugal, quando ela, ao entrar na ria, se inclinou para ali dormir um sono de morte aparente. Haveria de ressuscitar. Leiam em Galafanha.
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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 15 Julho , 2008, 19:05
Tive ontem à noite o privilégio de testemunhar um acontecimento histórico no Porto de Aveiro, entre algumas pessoas que vibram com as vitórias da maior infra-estrutura portuária da região centro de Portugal. Pela primeira vez na sua já longa vida de 200 anos, tantos quantos leva da abertura da Barra, o Porto de Aveiro acolheu o maior navio de sempre. O “Beluga Intonation”, com os seus 166 metros de comprimento (170 com o quebra-gelo), demandou a zona portuária com uma carga de aerogeradores e outro material destinados à indústria de energia alternativa.
Comandado pelo capitão Johan Marcel Buysse, o "Beluga Intonation" apresentou-se altaneiro, no domingo, na tranquilidade com que passou a barra, rumo a um descanso merecido, enquanto a carga seria, como foi, colocada no cais, graças ao esforço de três potentes gruas do próprio navio.
Na torre de comando, no 6.º andar, de onde se divisavam a área portuária, a ria e terras circunvizinhas, demarcadas pela iluminação de ruas e habitações, Carlos Oliveira, em representação da APA (Administração do Porto de Aveiro), apresentou cumprimentos ao comandante, sublinhando o significado da estadia do seu navio no nosso porto. Oferecendo-lhe como lembrança desta sua presença entre nós o livro “Porto de Aveiro: Entre a Terra e o Mar”, de Inês Amorim, editado no âmbito das comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, expressou a garantia da excelente operacionalidade do nosso porto. Também o capitão Johan mostrou a sua satisfação pelo acolhimento que lhe foi prestado, bem como pelos bons serviços desenvolvidos pelos diversos operadores portuários.
Os aerogeradores chegados a Aveiro vieram da Índia com destino a uma empresa sedeada em Vagos, para ali serem transformados. Posteriormente, uns serão exportados para os EUA e outros destinar-se-ão aos campos eólicos do nosso país.
FM

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