de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 16 Maio , 2008, 18:17
Segundo a comunicação social desta tarde, a Assembleia da República aprovou hoje, com os votos favoráveis do PS, PSD, Bloco de Esquerda e sete deputados do CDS, o Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico. Manuel Alegre (PS), dois deputados do PP e Luísa Mesquita votaram contra.
Isto significa que, a partir de agora, temos de nos habituar à nova ortografia, quando escrevemos em português. Não é situação inédita em Portugal. Antes da nossa geração, muitas vezes houve alterações à forma de escrever a Língua Portuguesa e, que eu saiba, não morreu ninguém por causa disso. E não é verdade que os computadores, quando actualizados, nos vão dar uma ajudazinha? Julgo que sim.
Quando foi do euro, muitos puseram as mãos à cabeça, como se fosse o fim do mundo. E também, que me lembre, não morreu ninguém. Em pouco tempo, adaptámo-nos à nova moeda. O único problema é que há poucos euros para gastar...
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 16 Maio , 2008, 12:27

A CNIS, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, convocou as IPSS de todo o país para um Plenário, esta Sexta-feira, às 15 horas, no Grande Auditório do Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.
O encontro serve para aprovar formas de pressão ao governo para que respeite o ATL, Actividades de Tempos Livres, das mais de mil e duzentas instituições com essa valência.
Quem conhece o mundo da solidariedade social do nosso país sabe bem que as grandes e principais respostas aos problemas das famílias e pessoas foram dadas pela sociedade civil, concretamente, pelas Misericórdias e IPSS. O Estado, incapaz de fazer esse serviço, por ser uma entidade sem alma nem sentimentos, foi-se adaptando a essa realidade, passando a contribuir com comparticipações, mediante acordos, com as instituições. Estas, naturalmente, criaram espaços, contrataram pessoal e assim se tornaram agentes indispensáveis nas respostas sociais que ao longo dos tempos foram emergindo nas comunidades.
Quer agora o Governo, a todo o custo, assumir esse papel, quando se sabe que não é capaz de ser a entidade próxima das pessoas. Não tem espírito solidário nem caritativo, porque nunca o cultivou. Sempre foi pregando, politicamente falando, de justiça social, mas não passou daí. A justiça é, de facto, importantíssima, mas não é suficiente. De qualquer forma, será bom que passe a ter essas preocupações.
Porém, uma coisa é certa: o Estado não pode esquecer as instituições que nunca viraram a cara às dificuldades e necessidades das pessoas e famílias. As instituições investiram em edifícios e em pessoal, criaram escolas de bem-fazer, educaram as pessoas para a solidariedade. Agora o Governo não pode dar-lhes um pontapé, como quem pretende atirar para longe quem sempre serviu. Mas se teimar nessa bizarra atitude, então que assuma, em plenitude, todos os custos sociais, económicos e políticos. E depois o povo julgará, se não tiver memória curta.
Estou, obviamente, ao lado da CNIS, em luta pela justiça para com as instituições de solidariedade social.

FM

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 16 Maio , 2008, 12:02


O autocarro da Lexicoteca, do grupo SUMA, anda a visitar as escolas do ensino Básico do concelho de Aveiro, para que as crianças dos 3.º e 4.º anos façam uma “Misteriosa Viagem à Lixolândia”.A iniciativa do grupo responsável pela recolha e tratamento de resíduos e limpeza urbana pretende fazer “sensibilização e educação para a preservação do Meio Ambiente” e “incentivar as crianças para uma postura de participação cívica”, afirma Alexandra Pericão, coordenadora da Área de Sensibilização e Educação Ambiental do Grupo SUMA, noticia o Correio do Vouga. Aqui está uma iniciativa importante, dentro da máxima que garante que de pequenino se torce o pepino.
Frequentemente, caímos no exagero de falar, falar, atirando conversa para o ar que ninguém escuta. Nas escolas, junto dos mais novos, estas iniciativas têm mais impacto. A novidade sempre foi bem aceite nas escolas. Por isso, é certo e sabido que os alunos assimilarão muito melhor os ensinamentos práticos que lhes chegam. E pode ser que na vida nunca mais se esqueçam disso.

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