de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Maio , 2008, 15:18
"Não é bonito copiar sermões, é mesmo desonesto, dizem uns. É melhor imitar uma homilia do que repetir discursos, dizem outros. Ouvimos sete padres e bispos portugueses sobre o plágio dos sermões. O melhor é mesmo fazer o trabalho de casa"
O PÚBLICO de hoje aborda um tema interessante. Quem havia de dizer que há padres que se limitam a plagiar os sermões de outros. pelos vistos, há. Leia no PÚBLICO online, 2.º caderno, página 4. O melhor, de facto, é cada celebrante pensar e dizer o que achar conveniente, sobre a Palavra de Deus, pelas suas próprias palavras. Plagiar é feio e é crime.
tags:

Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Maio , 2008, 12:59
Silos de produtos para aquecimento
Madeira para exportação

Estilha e clinker, para exportação

Quem olha para o Porto de Aveiro tem de ver nele uma mais-valia para o desenvolvimento regional e até nacional. O porto serve de suporto significativo à indústria de transformação, e não só. Dentro da área portuária, tudo nos revela isso mesmo, com cargas, descargas e armazenamento dos mais diversos produtos, onde predomina, no dia da minha visita, a madeira e o ferro. Neste caso, o ferro já vem preparado para aplicação na construção civil. Há silos com produtos destinados ao aquecimento. Mas no armazém central, lá se encontravam boas toneladas de cereais, destinados às indústrias transformadoras.
Noutro espaços, no terminal de granéis sólidos não alimentares, apreciei o Clinker, que mais não é do que a base para o fabrico de cimento. E ao lado desse morro, presenciei outros de estilha de madeira, destinada à produção de aglomerados e pasta de papel. Todos estes produtos engrossam o volume das nossas exportações.Verifiquei que os granéis sólidos entravam nos navios, de porte significativo, através de gruas potentes e manejadas por gente treinada. Noutros terminais, apreciei a facilidade com que os camiões se aproximavam dos navios, onde entregavam ou recebiam ao mais variados materiais com destino às indústrias, tanto nacionais como estrangeiras.
Considerada a maior infra-estrutura de movimentação de carga geral do Norte do País, a partir do Porto de Aveiro é possível estabelecer ligações a múltiplos destinos e mercados. Desempenha, deste modo, um papel primordial no serviço dos diversos sectores da indústria, concretamente, da cerâmica, química, vitivinícola, metalúrgica, madeiras e derivados, agro-alimentar e construção.
FM

Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Maio , 2008, 12:25

"A Semana da Vida pode ser, sem dúvida, uma ocasião privilegiada de crescimento das comunidades e famílias cristãs, e de afirmação pública da Vida como dom de Deus." Assim diz, com oportunidade, agora mais do que nunca, o Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar de Aveiro, a propósito da Semana da Vida, que hoje se inicia. É, pois, uma boa ocasião para se reflectir sobre o tema que a Igreja nos propõe para esta semana.
NB: Clicar no cartaz para ampliar
tags:

Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Maio , 2008, 12:02


O QUADRO PRETO E AS LOUSAS

Caríssima/o:

Parece que estou a ver-nos a espreitar pela porta para olhar a sala onde ia ser o exame: aquilo é que os quadros eram grandes e pretos!
Assim era de facto: sala que se prezasse tinha um bom quadro preto na parede! É que havia-os grandes e pequenos, com e sem moldura, contra a parede ou em cavalete de madeira, cinzentos ou pretos... E nós medíamos a categoria da escola pela do quadro!
Era ainda motivo de aferição o facto de ter ou não linhas horizontais marcadas com vincos regulares; isso sim, quadro de primeira – fazer essas linhas com giz quando precisas, para as apagar juntamente com o nosso trabalho, era para esquecer...
Outro pormenor importante: a prateleira a todo o comprido da pedra e onde se depositava a esponja e o giz; se com requinte e rebordo para suportar tudo sem cair pó nem nenhum dos paus de giz, aí quase pedíamos para escrever ou fazer contas ...
Claro que nesses nossos tempos, luxo era podermos utilizar a esponja; para o dia a dia, lá estava o pano mais ou menos húmido para “safar” e deixar a superfície reutilizável em condições razoáveis... Quando o pó era demasiado, vinha a trabalheira de termos de lavar o quadro... E este pó variava conforme a qualidade dos pedaços de gesso que aproveitávamos para os nossos trabalhos no quadro; daquela vez que se levou um para a sala que fazia só riscos vincados, foi o bom e o bonito! O que o levou cheio de boa vontade apanhou um raspanete... (Não falo em giz de cor; seria caso para perguntar se saberíamos o que era isso?)
Também de ardósia, a nossa lousa. Aí fazíamos a quase totalidade dos trabalhos escritos: aprendíamos a desenhar as primeiras letras, os números; aí riscávamos as cópias, os ditados, as contas e os problemas; os mais dotados de mãos desenhavam maravilhas que o dedo impiedoso apagava!
E a lousa era mágica: rectangular, 30X20 cms, rígida (logo podia pôr-se sobre os joelhos, pousar-se sobre a carteira ou colocá-la no chão...). Para escrever nada mais que um ponteiro do mesmo material; uns, delgados e longos com a parte de cima envolvida num papel colorido, outros mais grossos ..., mas o normal eram uns restos dos que se iam partindo e que aproveitávamos pois um novo custava um tostão e dinheiro em tempo de guerra era coisa não vista.
Será bom esclarecer que tinha à volta um caixilho de madeira com o mérito de nos permitir escrever o nome e, claro, não deixava que se apagasse o trabalho que estava na parte de trás.
Contudo o mais inovador nestas lousas era o sistema de apagar ou safar: o normal era a cuspidela bem medida e o dedo, para as emendas curtas e rápidas; agora para apagar toda a superfície havia dois métodos: para as meninas, a utilização de uma “esponja” de pano; para os rapazes o normal era o cotovelo da camisola ou quando muito a palma da mão! Isto dito assim é capaz de chocar alguns elementos das brigadas ambientalistas..., mas o certo é que o ritmo de trabalho era absorvente e ouvíamos logo a voz imperativa:
- Ora vamos aos problemas!
E a lousa tinha de estar pronta para a nova tarefa...
De vez em quando, mas com certeza em vésperas de exame, a limpeza da ardósia e do caixilho era verificada!...Tudo bem lavado, esfregado e, acontecia com frequência, os caixilhos raspados com uma faca. Para a ardósia ficar mais pretinha... usava-se um pingo de azeite...
Quem aí que ainda tenha a sua velhinha lousa?

Manuel

Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Maio , 2008, 11:53


As cerimónias da Peregrinação Aniversária Internacional da Primeira Aparição de Nossa Senhora, em Fátima, dos próximos dias 12 e 13 de Maio, serão, pela primeira vez, transmitidas via televisão on-line.
O acesso a este canal televisivo on-line pode ser feito através do seguinte endereço: http://www.tvfatima.com/.
Iniciativa da empresa Virtualnet, esta televisão inclui, igualmente, várias reportagens da cidade de Fátima, que podem ser vistas ou descarregadas por qualquer utilizador internauta.
Tendo em conta a importância de Fátima no contexto do catolicismo, Luís Frazão, director de operações da Virtualnet, promete que, em breve, os conteúdos terão «emissão bilingue», para alargar a área de influência dos espectadores.
«Este canal vai emitir vídeos com informação actualizada sobre os acontecimentos religiosos, culturais, desportivos, políticos e empresariais, em formatos que passam pela reportagem, entrevistas e documentários, disponibilizando ao espectador uma panóplia de informação e conteúdos muito diversificada e completa», referiu a empresa na apresentação do projecto.
O tema desta Peregrinação Internacional, proposto à reflexão dos peregrinos de Fátima, durante todo este ano de 2008, e com base no Oitavo Mandamento de Lei de Deus – «Não levantarás falso testemunho» (cf.:Ex 20,16) – é: "Para que sejam consagrados na verdade" (cf.: Jo 17,19).
O Cardeal português Dom José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, preside às cerimónias dos dias 12 e 13 de Maio.

Vítor Amorim
tags:

mais sobre mim
Maio 2008
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9





arquivos
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO
subscrever feeds