de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Abril , 2008, 21:11

"No dia em que celebra 81 anos, o Papa entrou na Casa Branca afirmando-se como “um amigo, um pregador do Evangelho e um com grande respeito pela vasta sociedade pluralista” norte-americana. A Bento XVI, Bush sublinhou o papel da fé na vida dos norte-americanos. “Num mundo em que alguns evocam o nome de Deus para justificar actos de terror e homicídio, precisamos da sua mensagem de que Deus é amor. E abraçar esse amor é o caminho certo para salvar os homens de abandonarem a oração para o ensino do fanatismo e terrorismo”, disse Bush. Sem tocar nos assuntos mas polémicos que dividem a opinião pública norte-americana, como a presença dos Estados Unidos no Iraque ou a questão do aborto, Bento XVI fez referências no seu discurso aos pais da nação norte-americana, citando a Declaração da Independência e o seu primeiro Presidente, George Washington."
Texto e foto do PÚBLICO on-line
NOTA: Depois dos escândalos dos padres pedófilos, o Papa Bento XVI, "envergonhado", procurará animar os católicos americanos, sublinhando que a Boa Nova não pode pactuar com crimes desta natureza. Admiro a franqueza de Bento XVI quando se declara envergonhado com a atitude desses sacerdotes e, decerto, com o silêncio cúmplice de alguns bispos. A sua franqueza não deixará de pesar nesta viagem a uma das mais poderosas nações do mundo.
FM

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Abril , 2008, 19:00
Jovens em Taizé

O único Irmão Português que, actualmente, integra a Comunidade Ecuménica de Taizé, na localidade com o mesmo nome, na Borgonha Francesa, estará no próximo dia 18 em Aveiro de visita à diocese, a convite da Pastoral Juvenil e Vocacional desta diocese.
O Irmão David, natural de Portalegre, vai encontrar-se com D. António Francisco, Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, vai visitar estudantes de Educação Moral e Católica na Escola Secundária de Estarreja e à noite vai integrar a oração mensal de Taizé e participar numa mesa redonda no final da celebração.

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Abril , 2008, 18:04
Por motivo de consulta médica, acompanhei hoje uma familiar ao Hospital Universitário de Coimbra, onde, aliás, tenho ido inúmeras vezes. Hoje como sempre foi muito difícil estacionar. A paciente teve que correr para não perder a consulta e eu tive de andar, andar, andar à procura de um cantinho para estacionar o carro. Como é sabido, naquela zona da cidade há vários hospitais ou diversas dependências do mesmo. O HUC propriamente dito, o Hospital Pediátrico, o IPO e outros. E o problema está aqui. Com tão completa concentração de serviços, decerto com muitas centenas de funcionários, entre médicos, paramédicos, auxiliares e administrativos, os espaços existentes mal dão para eles. E para os doentes e acompanhantes que chegam de toda a Região Centro para as consultas e exames? É impossível. Não se compreende como é que os programadores, projectistas, políticos e demais responsáveis por estes equipamentos não pensam nestas questões. Usar transportes públicos? É complicado. Mas quem usa os seus meios próprios, como é que há-de fazer? Só há uma solução: cada doente tem de levar um condutor para andar por ali às voltas enquanto dura a consulta. Hoje de manhã havia muitos, como eu. Em conclusão: pensar na construção de hospitais (e de quaisquer equipamentos) exige que se pense na qualidade de apoios aos doentes, seus familiares e utentes.
FM

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Abril , 2008, 18:00
D. Ximenes Belo

Diálogo de culturas, ciências e religiões

1. «Onde há diálogo não pode haver agressividade» (Emmanuel Mounier, 1905-1950). Consequentemente, quando há agressividade é sinal de que não se assume o diálogo como procura de entendimento do diverso humano. O ano 2000, a passagem do milénio, trazia consigo a expectativa, finalmente, de “todo” o progresso humano; agora que estavam derrubadas as ideologias do séc. XX, faltando unicamente regular, humanizando, a desordem do capitalismo (selvagem) florescente. Este não se regulou e o momento dramático do “11 de Setembro 2001” trouxe consigo o novo imperativo ético de integrar no esforço reconciliador (uma hermenêutica = estruturação com degraus, como uma escada) todas as ordens do pensamento, não só os admiráveis conhecimentos científicos experimentáveis “tocavelmente”. Todas as culturas, filosofias e religiões, na riqueza da sua diversidade, são caminhos de procura de sentido que condensam em si próprios milhentos símbolos e significados que os tempos, apressados, que vivemos dão pouco lugar ao seu reconhecer e mesmo apreciar como apelo ao “sentido”: tarefa essencial para que a bondade substitua a agressividade.
2. Segundo estudo da UNESCO (ano 2000), existem no mundo cerca de cinquenta mil culturas. Neste contexto, a diversidade é, pois, a riqueza maior a destacar, num enraizamento que brota, naturalmente, do desígnio da unidade comum a todos os seres humanos. Por vezes sente-se que o prato da balança tem crescido muitíssimo para alguns em termos de sociedade de conhecimento científico, tecnológico e económico; mas, ao que parece e pelos efeitos de uma certa “agressividade” intolerante espelhada em múltiplos acontecimentos mundiais, tem crescido (ainda) pouco o prato da balança da inclusão positiva dos conhecimentos da ordem mais filosófico-social e cultural, solidária e essencialmente humana. O desafio do século XXI pode estar espelhado no slogan que a Europa escolheu para si própria neste Ano 2008 – Ano Europeu para o Diálogo Intercultural.
3. Assinalando este Ano Europeu em Aveiro, a EPA – Escola Profissional de Aveiro, levou a efeito significativa iniciativa de alargada sensibilização para os valores do diálogo intercultural e inter-religioso. No Centro Cultural e de Congressos de Aveiro as centenas de estudantes, na linha programática da escola, no âmbito da formação humana para a cultura e sociedade contemporâneas, acolheram com agrado intervenientes de diversas culturas e religiões presentes em Portugal e no mundo, numa óptica do «diálogo inter-religioso para a construção de uma Europa pluralista». Vale a pena referir os nomes: da comunidade islâmica esteve Faranaz Keshavjee; da comunidade judaica, Joshua Ruah; pelo cristianismo, Anselmo Borges. Foi especialmente convidado e homenageado D. Ximenes Belo (bispo emérito de Díli, Nobel da Paz 1996), neste desígnio das culturas, ciências e religiões em diálogo na promoção da paz mundial e da inalienável dignidade da pessoa humana. De tanta riqueza partilhada fica a expectativa feita certeza de que o cidadão do futuro terá de ter estas questões bem presentes na sua formação de todos os dias. Dizemos formação e não formatação!... Para que a bondade humana da PAZ brilhe acima de tudo e em todos.

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Abril , 2008, 17:55

No Dia Mundial da Voz, nada melhor do que ouvir "A VOZ" - Frank Sinatra.

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