Símbolos da história do paquete
Pensando numa viagem?
Decoração de uma "suite"
Comandante num espaço de recepção
O paquete Athena, com capacidade para 600 passageiros e 230 tripulantes das mais diversas nacionalidades, tem cómodos mais do que suficientes para proporcionar excelentes férias de turismo e de lazer a quem tem possibilidades para isso, estando garantido que até é possível encontrar preços acessíveis.
No Porto de Aveiro está a preparar-se mais um cruzeiro para a quadra Natal e Ano Novo, passando pela Madeira, Canárias e, eventualmente, Norte de África. Será um cruzeiro onde a animação será constante, a par de um serviço de qualidade, prestado por uma tripulação experimentada na arte de bem servir.
Viajando pelo navio, cujo casco data de 1948, tendo passado, até hoje, por sucessivas obras de transformação e adaptação às exigências cada vez maiores dos frequentadores de cruzeiros, gente com alguma disponibilidade económica e com tempo livre para isso, sente-se quanto o conforto dos passageiros é cuidado ao pormenor. A funcionalidade de todos os serviços é fruto do saber feito ao longo dos anos do armador e dos seus funcionários e comandantes, sendo reconhecido que, uma vez dentro do navio, o turista pode considerar-se num autêntico hotel, onde nada falta. Decoração esmerada e trabalho de artistas italianos, a par de mobiliário de bom gosto, são um convite a quem chega.
Para além dos cómodos habituais a quem precisa de uns dias de descontracção, ali vi a Biblioteca (adequada à nacionalidade dos passageiros) e sala com Internet, auditório para cinema e conferências, anfiteatro para espectáculos, salas de jogos e de leitura, pequeno ginásio para manutenção física (pouco utilizado, diz o comandante), piscina, capela ecuménica, lojas variadas e cabeleireiro, “suites” e quartos para vários preços.
O restaurante e os bares, os espaços para estar, a possibilidade de sentir o mar sempre à volta, a garantia de segurança e o prazer de conhecer novos mundos, cidades de gente exótica, capitais de arte e de culturas diversíssimas, de tudo um pouco pode usufruir quem puder passar uns dias num cruzeiro.
O comandante José Vilarinho, que conhece meio mundo, tanto quanto lhe pode oferecer o mar, falou das culturas que os seus olhos e sensibilidade já apreciaram, da arquitectura de terras diferentes, da natureza tão rica, com baleias, golfinhos e outros seres marinhos e aves que cientistas procuram nos cruzeiros do Athena.
Quando o ouvi, nesta visita guiada, orientando-nos para sonhos que muitos não poderão concretizar, lembrei-me daquela frase célebre do nosso Camões, que aqui tão bem se aplica: “Melhor é experimentá-lo que julgá-lo; mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.”
Fernando Martins