de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 01 Outubro , 2007, 14:39

TERNURA É O MÍNIMO
QUE PODEMOS DAR
AOS MAIS VELHOS


Celebra-se hoje o Dia Mundial do Idoso. Para muitos, será um dia como outro qualquer. A lufa-lufa de quem trabalha e o comodismo dos que (nunca) nada fazem não dão espaço para se pensar nestas coisas. Mas o Dia Mundial do Idoso, como outros dias celebrativos como este, serve, precisamente, para nos convidar a reflectir. Neste caso, sobre quem está no outono da vida, quiçá no inverno.
Pensar nisso, enquanto ainda estamos (talvez) longe dessa situação, julgo que será urgente, não vá dar-se o caso de amanhã podermos ficar com a consciência pesada por nada termos feito que pudesse dignificar os mais velhos. Os mais velhos são, para as gerações do presente, se quisermos, livros abertos de conhecimento e de sabedoria conquistados em riquíssimas experiências que a vida proporciona a quem está nela e atento ao que nela corre.
Os velhos são os que se queixam da saúde que se torna periclitante; são os que protestam pelos serviços de Saúde que os não têm em conta, ou os que sofrem calados a indiferença dos detentores dos poderes; são os que ficam esquecidos, dias após dias, num recanto das suas habitações, sem quem olhe por eles; são os que recebem reformas miseráveis; são os ignorados pelas famílias e pela sociedade; são os que foram atirados para lares, que não passam, frequentemente, de armazéns de pessoas sofredoras. São gente que deu tudo o que podia à comunidade e que agora passa por eles com tacanha indiferença.
Apoiá-los, dignificando-os, é nossa obrigação. Colher deles, permanentemente, ensinamentos para a vida é imperioso. Dar-lhes ternura, a toda a hora, é o mínimo que podemos fazer neste Dia Mundial do Idoso e sempre.

FM
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 01 Outubro , 2007, 14:12

Celebrar a Música

1. Diz o filósofo grego Platão (428/27-347) que «a música penetra mais fundo na alma humana». A música, que exige a “pausa” despertando os sentidos humanos, é, hoje, uma das expressões artísticas constantes com maior relevo. Mas há música e música! Quando Platão diz que a música penetra fundo na alma humana, convida-nos para a qualidade, sensibilidade, harmonia, virtudes fundamentais à própria experiência do ser pessoa. Conhecer e apreciar música é dar cor e poesia à vida!
2. Celebra-se a 1 de Outubro o Dia Mundial da Música. Uma oportunidade renovada, como uma rampa de lançamento, para valorizar e multiplicar as potencialidades da arte musical. Que seria do mundo sem música!? (Não seria!) Arte nobilíssima que se foi vendendo à lógica comercial da quantidade (e muitas vezes mesmo de sons reflexo da escuridão existencial), a música é, no fundo, a celebração da interioridade humana, no que ela tem da beleza da luz (mas também) da tristeza da “noite”.
3. Será possível medir o desenvolvimento de um país pela aposta formativa na área musical? Não sabemos. O certo é que saber música é “aprender” a linguagem matemática, e que nos países onde a música é rainha, a estética, a criatividade e a visão empreendedora triunfam. A música, como afinal toda a cultura, não dá resultados imediatos, não tem uma compensação lucrativa económica no primeiro momento. Exige a sabedoria da persistência no tempo, a capacidade de vencer mesmo a indiferença colectiva, o lutar todos os dias contra uma maré difícil. Só resiste quem ama!
4. São, ainda assim, muitos os grandes portugueses que se dedicam à música, sendo a sua força o “gosto” que os faz não cansar. A sua missão é heróica, para mais num país onde a música não faz parte do “programa”. Isto é, faz mas muito pouco; continuamos – por falta de dinheiros ou de visão?... - a esquecer as mil e uma potencialidades transversais da música. Talvez um dia! Felizmente que, nestes dias, despertados pelo Dia Mundial da Música, se renova a oportunidade valorizadora da arte musical, em conferências, concertos, numa viagem sempre sensibilizante pela música (o mesmo é dizer), pela Humanidade.
5. A 3ª Edição dos FESTIVAIS DE OUTONO (Universidade de Aveiro e Fundação João Jacinto de Magalhães), de 1 de Outubro a 9 de Novembro, é essa persistente e inspirada oportunidade renovadora, numa parceira envolvência regional, com grandes nomes da música nacional e internacional. Essencial ver e ouvir (programa): http://www.ua.pt/

Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 01 Outubro , 2007, 12:42

Exposição no CUFC

“PERDIDOS E ACHADOS”

A associação "Perdidos e Achados", que luta pela defesa dos direitos dos animais, vai celebrar, no dia 5 de Outubro, no CUFC, o Dia Mundial do Animal. Vai estar patente ao público uma exposição sobre as suas actividades e uma venda de produtos para o Natal, cuja receita possa colmatar algumas dívidas contraídas na compra de alimentos para os animais abandonados.

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