de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 25 Setembro , 2007, 22:11

AVEIRO É NOSSO!

1. Que seria de Aveiro sem os estudantes?! Esta pergunta simples – feita no presente – conduz-nos à visão que, ao longo de mais de três décadas passadas, faz hoje de Aveiro uma “cidade dos estudantes” voltada para o futuro.
A “hora” é a do melhor acolhimento de todos, no esforço dedicado de bem receber aqueles que chegam pela primeira vez e os que continuam o seu estudo. Associações de Estudantes e todos os múltiplos serviços abrem a casa para que todos (os que vêm de todo o país e de muitos outros países) se sintam em casa.
2. É formidável sentir o grito da cor e da expectativa dos que pela primeira vez abarcam em Aveiro. Do seu grito “Aveiro é nosso!” sente-se a rápida identificação e o gosto de logo viverem os ares desta dinâmica região aveirense.
O passar do testemunho das tradições da “faina académica”, especialmente também em tempos de curso mais concentrado (Bolonha) afirmar-se-á como tarefa fundamental para uma pertença dinâmica na vida de uma desejada comunidade plural aberta aos saberes universais.
3. Aos estudantes (que são a razão de ser e o centro de referência das instituições de ensino e do seu múltiplo acompanhamento), hoje é colocada em suas mãos a oportunidade de um curso que é sempre uma responsabilidade social.
Um curso que nunca será uma meta em si mesmo, mas aquela “ferramenta” para depois continuar a aprender fazendo. Por isso, será tanto maior o sucesso quanto a vida do curso tiver lugar para as mais variadas experiências de vida, criatividade e de serviço à comunidade.
4. Os números europeus não nos são famosos: os estudantes portugueses são dos que menos participam na vida social e cultural da comunidade. É um facto, é um hábito (ainda) que habita as entranhas de muita da nossa cultura portuguesa, onde o deixar andar é regra.
Tal como “Aveiro é nosso!”, venha esse “choque cultural” de uma dinâmica motivação, pertença e presença, na vida cultural muito para além da especialidade de cada um...Quanto mais conhecermos, melhor serviremos!

Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 25 Setembro , 2007, 12:05



Ó minha terra, nos crepúsculos de outono!
Nuvens do entardecer, doiradas ilusões,
Quando fala comigo a alma do Abandono,
E o vento reza, no ar, penumbras de orações…

Teixeira de Pascoaes

In “Versos Pobres

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 25 Setembro , 2007, 10:31

CASTELO DE MONTEMOR-O-VELHO
Nas minhas andanças de férias registei, para mais tarde recordar, sítios, monumentos, paisagens, pessoas, de tudo um pouco, afinal. O Castelo de Montemor-o-Velho é, todo ele, um monumento que nos desafia a memória do que lemos e ouvimos da História de Portugal. Se gostarem destas coisas de que eu gosto, aqui fica a sugestão para um fim-de-semana qualquer.

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 25 Setembro , 2007, 10:22

A SER VERDADE…

Ribau Esteves, porta-voz de Luís Filipe Menezes para as eleições à liderança do PSD, acusou alguns responsáveis do seu partido de irregularidades, ao nível dos prazos de pagamento das quotas, o que afecta, obviamente, os cadernos eleitorais. Sublinhou que o PSD, com atitudes destas, que estarão a favorecer Marques Mendes, está a viver o período mais negro da sua história. E acrescentou que estes compor-tamentos "descredibilizam" o partido.
Todos sabemos que os partidos políticos são fundamentais à democracia. Sem eles, não há democracia. Os partidos são a base de projectos que podem conduzir, grosso modo, a sociedades justas. Exercem um papel pedagógico altamente importante junto das populações, na defesa daquilo que consideram o mais válido para se atingir a meta de mais justiça social, de mais paz, de mais harmonia entre as comunidades.
Contudo, de vez em quando surgem notícias que mostram que algo vai mal nos partidos. As suas contas não batem certo, os seus financiamentos têm sombras complicadas e os relacionamentos democráticos, dentro dos próprios partidos, estão longe daquilo que defendem e apregoam. Como é o caso, agora, das eleições no PSD, conforme denunciou Ribau Esteves, que ameaça recorrer ao Tribunal Constitucional.
A ser verdade tudo isto, como é que poderemos acreditar em alguns políticos?

Fernando Martins
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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 25 Setembro , 2007, 10:20

UM RAMO DE AMENDOEIRA


Parece mais fácil semear o terror que a esperança. E o caos pode tornar-se mais sedutor que a harmonia. A dualidade do homem, a aparente cegueira da natureza, a explosão primária de instintos destruidores, a aparente lentidão do avanço do que é bom e belo, conduz a muitas leituras desencantadas do mundo, da história e do homem, tido muitas vezes como um dependente incurável do instinto.
Não é preciso vaguear pelos planetas da abstracção. Basta ler os jornais, ver e ouvir as notícias. Não raro se desprende a náusea da onda opaca e sufocante dum mundo que teima em não encontrar o rumo. Aos solavancos, a ciência e a técnica vão revelando e reabrindo sulcos. Mas o homem, o ser humano, parece marcar passo num lamaçal de violências, injustiças e desordens. Ao peso esmagador dum pecado original de que não consegue libertar-se.
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