de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 01 Junho , 2007, 15:29


TRABALHOS ARRANCAM EM SETEMBRO


Quem frequenta a Sé de Aveiro sabe que as obras de restauro e conservação estão a tornar-se urgentes. O tempo não deixa de agir e quanto mais se demorar pior será.
Pela comunicação social já se sabe que os trabalhos vão iniciar-se em Setembro, incidindo no exterior do imóvel, que vem do século XV. A autarquia aveirense aprovou o projecto desta primeira fase, que importará em cerca de 300 mil euros. A segunda fase, que envolve trabalhos ao nível da azulejaria, pedra e talha dourada, fica adiada para depois.
Para a primeira fase, espera-se a comparticipação do Programa Operacional de Cultura, pelo que vai avançar-se com a respectiva candidatura. Para a segunda fase, conta-se com o apoio do Ippar (Instituto Português do Património Arquitectónico).
Como é compreensível, a paróquia da Glória, responsável pela Sé de Aveiro, espera a cooperação de todos os aveirenses e de quantos, mesmo não sendo de Aveiro (cidade), sentem a Sé como sua também, ou não estivesse nela a cátedra do Bispo diocesano.
Templo originário do século XV, em 1835 passou a ser a igreja matriz da paróquia da Glória. Com a restauração da Diocese de Aveiro, em 1938, o Papa elevou-a a Catedral da Diocese, sendo Bispo D. João Evangelista de Lima Vidal
.
tags:

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 01 Junho , 2007, 15:25


TODOS PRECISAMOS
DE LER MAIS


O Plano Nacional de Leitura (PNL) completou ontem um ano. Liderado pela escritora e professora Isabel Alçada, conseguiu pôr um milhão de crianças a ler diariamente nas salas de aula, desde o ensino pré-escolar ao 2º ciclo. O projecto vai continuar, porque os jovens de outros graus de ensino também precisam de ser iniciados no gosto pela leitura. Jovens e menos jovens, porque todos precisamos de ler mais.
É óbvio que nada disto seria nem será possível sem o contributo dos professores e da sociedade civil em geral, mas também sem o apoio das autarquias e demais instituições vocacionadas para a cultura.
Penso que Isabel Alçada podia e devia descobrir animadores para todas as acções do PNL, devidamente credenciados. Animadores que, fundamentalmente, tivesses o prazer da leitura. Não acredito que alguém, sem hábitos de leitura, possa entusiasmar as nossas crianças e jovens pelo amor aos livros, pelo amor aos ensinos que os livros proporcionam. É um absurdo responsabilizar professores, por exemplo, para estas tarefas, se eles próprios não tiverem o costume de ler com regularidade.
O PNL pretende colocar os níveis de literacia da população portuguesa a par da média europeia. Não será tarefa fácil, já que os portugueses são dos que menos lêem na UE. Mas não será impossível, se para tanto todos apostarmos em sensibilizar quantos nos rodeiam para o amor aos livros e à leitura.
tags:

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 01 Junho , 2007, 15:24
Almoço pelas Missões em Aveiro

A ORBIS, entidade de voluntariado missionário da diocese de Aveiro, promoveu no um almoço de confraternização e angariação de fundos.
Mais de 250 pessoas estiveram na Quinta das Azenhas do Boco, em Vagos, e as receitas recolhidas reverterão para os projectos da organização.
A associação vai lançar brevemente o seu website, através do qual será possível conhecer mais sobre a ORBIS - www.orbiscooperation.org
Esta é uma Associação de vocação eminentemente humanitária para a Cooperação e o Desenvolvimento, que surge do crescimento do voluntariado missionário dinamizado pelo Secretariado Diocesano de Animação Missionária, na Diocese de Aveiro.
A sua missão é realizada através dos seus membros e dos projectos que promove com competência junto das populações dos denominados países menos desenvolvidos, em especial, mas não em exclusividade, os países de expressão portuguesa.

Fonte: Ecclesia
tags:

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 01 Junho , 2007, 15:21

ESTADO A MAIS
OU ESTADO A MENOS?

A ninguém, se anda com os pés no chão e está atento ao que se passa à sua volta, lhe passa despercebida a dificuldade de se exercer hoje a autoridade, em qualquer domínio da vida. Na família, na escola, na Igreja, na rua, no quartel, na autarquia, nos diversos órgãos do Estado de direito, o problema é sempre o mesmo: ânsia de liberdade sem limites, dificuldade em aceitar a mínima advertência, disputa em que cada um se afirma mais do que o outro, jogo de influências para conseguir o que se pretende, campanhas a perturbar os horizontes da sensatez, reacção imediata a quem quer que mande…
Há, porém, sectores de autoridade mais decisivos nas relações sociais e maior influência nos comportamentos, nos ambientes em que se vive e na procura de melhor solução para os males de que todos se vão queixando. Não se pode negar que o modo como o Estado exerce a autoridade é importante para que, na vida em sociedade, as coisas se passem de modo positivo e construtivo. É pacífico julgar-se que o modo de agir público dos que fazem as leis, governam e julgam, constitua escola dos cidadãos.
No espírito de gente responsável, ante problemas públicos que se avolumam com gravidade, basta abrir o jornal para o ver, surge a interrogação, pertinente e insistente, se temos, em Portugal, Estado a mais ou Estado a menos.
Também partilho desta preocupação. Por isso mesmo, não me esquivo a opinar. No meu entender é ainda mais grave verificar que, em alguns aspectos da vida nacional, temos Estado a mais, e noutros, visivelmente, Estado a menos.
A tentação clara de um poder centralizador, omnisciente e omnipotente, de pendor providencialista, que não admite críticas nem opiniões contrárias, nem dá razão do que faz e, por motivos próprios ou por pressões alheias, se fecha, para solucionar sozinho problemas em campo, calando ou ignorando possibilidades democráticas, existentes e legítimas, é uma manifestação evidente de Estado a mais.. Ora, esta atitude de sobranceria sente-se tanto no poder legislativo, como no executivo. Os males do judicial, que também não são poucos, andam por outros caminhos.
Parece necessário a quem exerce o poder, dispor-se a frequentar um curso de ética social e política. Assim terá sempre no horizonte das suas acções e decisões, o bem comum com as suas exigências, como objectivo fundamental. Este bem não é a soma dos bens individuais e, muito menos, o atrelar de todos os cidadãos às soluções pensadas e decididas só para alguns. Reconhecer e garantir os direitos individuais, um dever do poder legislativo, não pode ter como caminho a subversão de instituições que constituem o tecido consistente de uma coesão social necessária. De modo mais claro: leis sobre o reconhecimento e protecção legal de opções homossexuais não é aceitável fazerem-se à custa da desvalorização e da destruição da família natural; protecção às mães que não querem nascidos os filhos que geraram, não é admissível que se faça em total ruptura com o direito à vida de um ser humano indefeso e já gerado; proporcionar educação pré-escolar gratuita a todas as crianças do país, um dever do Estado, não se admite que se marginalizem instituições particulares existentes ou negando-lhe o direito de serem consideradas ensino público gratuito, enriquecedor do sistema educativo.
Os exemplos podem multiplicar-se. Haja clarividência no dever de servir a todos, sem ignorar, nem marginalizar a maior parte. As famílias normais, a maioria no nosso país, são agredidas e prejudicadas na sua missão e estabilidade, com resultados negativos à vista, por leis que já existem e por falta de outras que as respeitem. Estado a mais ou a menos é sempre carência de Estado. Não responde ao dever de servir, empobrece a comunidade, dá mau exemplo no exercício da autoridade, divide em vez de unir, torna-se obsessivo, em vez de reflexivo. Bom para alguns, mas mau para todos.
tags:

mais sobre mim
Junho 2007
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2

3
4
5
6
7
8
9

15

18

25


arquivos
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO
subscrever feeds