de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Maio , 2007, 22:11
"O que nos faz vibrar na Primavera
não são as cores garridas,
os sons da alegria e o ar quente.
É o espírito silencioso e profético
de infinitas esperanças,
a antevisão de muitos dias felizes"

Novalis

:
In Coisas da Vida, de Laurinda Alves,
no PÚBLICO de hoje.

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Maio , 2007, 14:53


VÂNDALOS EM ÍLHAVO


Há dias foi surpreendido por uma notícia imprópria de uma sociedade civilizada. Vândalos à solta marcaram com a sua ira a sede do jornal O ILHAVENSE e a residência do seu director, José Sacramento. A gente de bem só pode protestar por estes factos, tanto mais que o director do jornal é um homem bom, honesto e muito considerado em Ílhavo e sua região. Por isso, a nossa solidariedade para com ele e para quantos trabalham no jornal.
Não sei por que razões os vândalos agiram assim, a coberto da noite, numa clara manifestação de covardia. Não é de estranhar, porque gente dessa não pode ter, nem sabe ter, comportamentos dignos. Mas não são pessoas de meter medo a José Sacramento, porque ele não se atemoriza com vândalos, nem com os que não aceitam as regras de uma democracia aberta e participativa.
José Sacramento, pelo que me disse, continuará a pautar a sua conduta jornalística por critérios de verdade e de respeito por todas as opiniões e opções partidárias, no quadro da nossa democracia, pugnando sempre pela liberdade e por caminhos de justiça social, rumo a um mundo melhor. Nem outra coisa era de esperar.
Aqui quero deixar expressa a minha solidariedade e o meu incentivo, para que O ILHAVENSE continue a formar e a informar, livremente, as gentes de Ílhavo.

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Maio , 2007, 12:51


PEREGRINAÇÃO ANIVERSÁRIA


Amanhã e domingo, 12 e 13 de Maio, meio milhão de pessoas estarão em Fátima para louvar a Virgem Santíssima, em mais uma peregrinação aniversaria. Esta será, também, a peregrinação que inaugura as celebrações dos 90 anos das aparições de Nossa Senhora, realidade em que 70 por cento dos portugueses acreditam, segundo revela um estudo publicado no SOL da semana passada. O mesmo estudo mostra que 94 por cento dos inquiridos já visitaram o santuário.
A grande maioria acredita nos milagres que Deus faz por intercessão de Nossa Senhora, e a verdade é que aumenta de ano para ano o número de visitantes. Em 2006, revela o SOL, mais de cinco milhões de pessoas de todo o mundo estiveram em Fátima.
Apesar de Fátima não ser dogma de fé, podendo os católicos crer ou não nas aparições e nos milagres que acontecem, certo é que todos nos sentimos bem por lá. Há ali espaços para oração, para meditação, para o encontro connosco próprios e com Deus, através de Nossa Senhora ou com a sua ajuda. Crentes e não crentes sentem o sortilégio de Fátima, como tenho testemunhado em muitas circunstâncias.
O PÚBLICO de hoje anuncia o que era esperado há muito. Está a ser lançada ao público, no santuário, a primeira Enciclopédia de Fátima, onde se procura responder a diversas questões, como lembra o jornalista António Marujo no seu artigo: “O que aconteceu em Fátima há 90 anos foram aparições da Virgem Maria ou uma alucinação? A azinheira onde os videntes viram Nossa Senhora seria uma árvore sagrada? Há arte verdadeira em Fátima e não apenas o kitsch devocional? Política, religião e ciência confrontaram-se ou manipularam-se mutuamente em Fátima?”
Mais: “São 127 entradas, escritas por 58 autores. Alguns exemplos: fenómeno das aparições, arte, azinheira, ciência, comunismo, relação com os regimes políticos, guerra e paz, literatura, cinema, maçonaria, protestantismo, Rússia, urbanismo são temas tratados.” A edição é da “Princípia”. Para os crentes e para os não crentes, para os críticos de Fátima e para os seus fervorosos adeptos, esta será uma obra a não perder.

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Maio , 2007, 12:06

Canais da Ria. Foto da HERA
A RIA NA PRIMAVERA
:
Quando vejo as fotos que a HERA nos oferece fico com desejos irreprimíveis de passear pela Ria de Aveiro, para usufruir, mais plenamente, as suas belezas ímpares. Meios não faltam. Tempo também não. Então, por que razão me fico (nos ficamos) a sonhar?

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