Com três riscas de azul em alvo manto,
Face materna em figura minguada
É assim que será sempre lembrada
Aquela a quem o mundo deve tanto.
Vidas famintas viram que era santo
O pão, o gesto, a fala segregada,
Matando a fome ou guiando essa jornada
Para o mundo em que não existe o pranto.
Mais alto que a voz gritam os exemplos,
Mesmo por terra os homens valem templos
E a caridade é mais do que se dá.
Nesses humanos templos se vergou
E por tudo o que não demos rezou
Santa Madre Teresa de Calcutá!
Domingos Cardoso