de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 16 Maio , 2010, 19:34

 

 

 

A Aldeia Global encanta-nos pela sua riqueza

 

Celebra-se hoje o 44.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, este ano subordinado ao tema «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra».

Esquecer esta celebração é ignorar a importância dos media no mundo actual. Sem os Meios de Comunicação Social (MCS) não seria possível participar na Aldeia Global em que vivemos. Com eles, viajamos sem fronteiras que nos impeçam a convivência com outros povos e a descoberta de panoramas que nos elevam até alegrias infindas.

Com eles, a cada esquina encontramos uma infinidade de amigos, uma diversidade de saberes e opiniões, uma mescla de horizontes carregados de história, modos de ser e de estar no globo que é de todos.

Mas se é verdade que a Aldeia Global nos encanta pela sua riqueza, não é menos verdade que a reboque ou à margem do bom e do belo surge o mal, o agressivo, o ofensivo da dignidade da pessoa e da natureza. Ao lado do bem vem o horror das inúmeras escravaturas e guerras que assolam o planeta. Havendo homens e mulheres que lutam pela verdade, outros há que propagam o ódio e a mentira, pelo simples prazer de fazer mal a quem quer viver em paz e na concórdia.

Reforço o princípio de os MCS assumirem no dia-a-dia o lado positivo da vida, lembrando o que disse há tempos o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, quando afirmou que raramente os telejornais abrem com o bom que se faz no nosso país.

Por tudo isto, o Santo Padre propõe aos sacerdotes, neste ano que lhes é dedicado, que ocupem o seu direito e obrigação de estar nos media. «Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes», diz Bento XVI.

Mais adiante, salienta a ideia da importância de os sacerdotes intervirem no mundo moderno da comunicação social, numa perspectiva de ajudarem os homens e mulheres do nosso tempo a descobrirem o rosto de Cristo. «No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da ‘rede’», lembra o Papa.

 

Fernando Martins


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