de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 21 Abril , 2010, 09:14

 


 

 

HUMILDE TRABALHADOR

 

Georgino Rocha

 

 

 
Na sua primeira aparição pública na Praça de São Pedro, o recém-eleito Papa surge com um sorriso confiante e apresenta-se como humilde trabalhador da Vinha do Senhor. Foi a 19 de Abril de 2005.
E desde então, Bento XVI, iluminado pelo Espírito Santo e apoiado por um conjunto numeroso de pessoas especializadas, mostra em que concentra o seu trabalho e onde investe os seus esforços a fim de ser fiel à missão que Jesus Ressuscitado lhe confia e ajudar a Igreja a dar resposta eticamente válida e cristã às grandes interrogações com que se debatem os homens e as mulheres de hoje.
 
Em Portugal como em tantos países, sobretudo ocidentais, estas interrogações têm a ver com a compreensão da pessoa humana, com o valor da verdade, com a excelência da caridade, com o sentido da vida, com a sorte da humanidade solidária, com a sustentabilidade do planeta, com a capacidade da razão, com o alcance do bem integral acessível a todos e a cada um, com a função social da religião. 
 

A Igreja não tem soluções técnicas, mas não pode deixar de estar profundamente envolvida e ser solidária com os que procuram respostas adequadas à dignidade humana, com os que são responsáveis pela governação dos povos ou pelos sistemas económicos, com os que, na simplicidade das suas vidas, acreditam na força do testemunho, na valentia da esperança e na audácia da doação gratuita.
E a Igreja é a comunidade dos discípulos de Jesus, organizada com base nos dons com que o Espírito Santo a anima e guia, a começar pelo sucessor de Pedro, a quem Jesus confia uma missão especial.
 
Bento XVI vem estar connosco. Em vários espaços, mas sobretudo no coração de quem pretende libertar a razão e voar mais alto, soltando as amarras de preconceitos inibidores e assumindo a ousadia dos peregrinos da Verdade. Aproveitemos a oportunidade e ficaremos a ganhar. Nós e quem connosco partilhar a mesma experiência de saber acolher, de fazer festa, de entrar em comunhão. Podemos então verificar que somos capazes de muito mais do que aquilo que fazemos ou surge na opinião publicada.
 
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