A arte terá nascido como expressão da vida, dos sentimentos e das emoções. É uma forma de comunicar por excelência. E quando está na rua, se quem passa tem o mínimo de sensibilidade, não pode deixar de lhe tocar na alma. Este cubo, que pode ser apreciado na Praça da República (ia a escrever José Estêvão), com a sua fisionomia petrificada, como que a esquivar-se do colorido das faces laterais, está no sítio certo. Por lá passa muita gente. Muita gente que nem tempo tem para olhar.