A dado passo, denuncia que “O mal-estar e a degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento. E se essa espiral descendente continuar, emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever”.
Lembra a degradação da confiança no sistema político e diz que vivemos num ambiente sem valores, onde medra a corrupção, um cancro que corrói a sociedade e que a justiça não alcança, com a colaboração de alguma comunicação social sensacionalista e de uma justiça ineficaz.
A SEDES conclui a sua Tomada de Posição, sublinhando: “A regeneração é necessária e tem de começar nos próprios partidos políticos, fulcro de um regime democrático representativo. Abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência na vida política e na sociedade em geral, desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos, são parte essencial da necessária regeneração”.