2. O olhar crítico e derrotista poderá dizer que “não estamos em tempo para festas”. Com esta visão menor nunca se avançaria nada para lado nenhum. Tudo na justa medida terá o seu lugar e esta expressão de tradição típica nossa acaba por ser um sinal de vitalidade das gentes das próprias comunidades académicas. Pode-se aplicar a mesma mensagem das festas populares dos nossos lugares e nas nossas gentes: quando já não existir sequer motivação para estas realizações será sinal de comunidade sem laços comuns, desagregação do sentido de unidade colectiva. A festa nunca dependerá (essencialmente) da fartura ou crise económica, mas da vontade e motivação das pessoas e este é um valor inestimável a preservar. Querer será poder!
3. O rasgo de criatividade que percorre o país nas festividades dos estudantes do Ensino Superior também poderá ser um “ar fresco” de estímulos positivos e enérgicos… Diria o outro que de nada vale o “chafurdar” na crise! O tempo da vida é dom único, o valor mais precioso do mundo. Um tempo de pausa convivial nunca foi nem será incompatível com o rigor e o compromisso dedicado, mas também um desafio de frescura e qualidade lançado a todos. Aveiro é nosso e há-de ser! Assim seja!
Alexandre Cruz