de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 15 Outubro , 2009, 10:14
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StbnDhRnlyI/AAAAAAAAMwo/tjaNWr3mTJw/s1600-h/pai.busto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StbnDhRnlyI/AAAAAAAAMwo/tjaNWr3mTJw/s320/pai.busto.JPG" /></a><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Zé da Rosa<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;"><strong>15 de Outubro de 2009</strong></span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Foi num canteiro deste belo jardim, à beira ria, nos primórdios do século passado, que aquela rosa desabrochou. Não foi numa Primavera florida, tampouco num Verão escaldante, mas num Outono incipiente, que a flor deu o seu fruto. Um bebé redondinho de feições, com uma boquinha bem desenhada e que seria portador do genes dos grandes homens! Foi a alegria de sua mãe, que assim deu mais um irmão à família.<br /></div><div style="text-align: justify;">De tão amado e acarinhado pela sua mãe, passou a ser conhecido pelo Zé da Rosa! Todos o conheciam assim, mesmo quando as suas feições de menino deram lugar àquele rapagão, alto, bem parecido que fazia andar à roda, a cabeça das moçoilas do seu tempo.<br /></div><div style="text-align: justify;">Sim, o Zé, como todos os mancebos da sua idade, andava na mira duma moça que lhe enchesse as medidas! Um dia, apareceu aquela rapariga trigueira de olhos azuis... ah... essa ... foi a Luz dos seus olhos, que nunca mais a perderam de vista. Com a ajuda do Cupido, os dois se enamoraram e até casaram! Coisa inusitada nas sociedades modernas, em que os juramentos de amor têm a duração da época estival! É curta e efémera! <br /></div><div style="text-align: justify;">Naqueles tempos antigos, ainda era uma realidade concreta, o compromisso entre pessoas e a dedicação era exclusiva e <em>ad aeternum</em>!<br /></div><div style="text-align: justify;">Dessa <strong><span style="color: orange; font-size: large;">Luz</span></strong>inha, resultaram clarões luminosos, que haveriam de iluminar a vida de ambos. Cinco, pelo menos, ficaram para a história e também se multiplicaram noutros feixes de luz... que passaram a alumiar o mundo.<br /></div><div style="text-align: justify;">Com ascendência da Rosa e numa forte envolvência da Luz... só poderiam ter resultado uns belos rebentos que haveriam de fazer as alegrias dos pais.<br /></div><div style="text-align: justify;">A autora destas linhas.... nasceu no apogeu da vida de ambos os progenitores.... 30 anos! Daí...<br /></div><div style="text-align: justify;">Este pai esfalfou-se durante toda uma vida, aquém e além fronteiras, para que nada faltasse aos seus descendentes. Fez os possíveis, e hoje tem... quem lhe perpetue a memória e a robustez do carácter. Do carácter e do corpo, pois é um vivo exemplo do princípio “Mens sana in corpore sanu”. <br /></div><div style="text-align: justify;">Devo referir que é o responsável pelas “proezas” que esta criatura tem feito ao longo da vida.... não arcando, contudo,... com a responsabilidade das “avarias”(!?) .... que a mesma tenha praticado! Estas, se as houve, são da exclusiva autoria da mesma!<br /></div><div style="text-align: justify;">Esta personagem, quase de conto de fadas é a pessoa que hoje completa nove décadas de existência!<br /></div><div style="text-align: justify;">E... augúrios de uma ainda gratificante jornada é o que lhe manifesta esta descendente... orgulhosa da sua herança genética!<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">M.ª Donzília Almeida<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">17.09.09<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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Anónimo a 17 de Outubro de 2009 às 23:58
Que belíssima homenagem! Que cativante texto! Parabéns, Donzília! A colega, Joana R.

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