de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 02 Abril , 2009, 14:23

Em entrevista à «Folha de Domingo», o padre António Martins, docente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, explica porque participou no congresso que, de 3 a 7 de Março, reuniu em Roma cientistas, filósofos e teólogos para reflectir sobre a relação entre evolução e criação, no âmbito dos 200 anos depois do nascimento de Darwin e dos 150 anos após a sua mais famosa obra, a “Origem das espécies”. O teólogo algarvio clarifica o seu entendimento sobre o que significou o evento e as suas consequências futuras.

"Uma conclusão a salientar, e talvez a mais significativa, foi o consenso geral sobre a evolução. Podem-se discutir interpretações e teorias diversas e até contraditórias, mas o facto da evolução apresenta-se hoje como uma realidade aceite por todos (ao menos por aqueles que intervieram no Congresso). Ninguém pôs em causa o evento da evolução e, em concreto, da hominização. O que não significa que tudo esteja explicado do ponto de vista científico. De facto, há hiatos obscuros, sem provas científicas seguras, na construção da teoria da evolução, onde a verificação dá lugar à probabilidade. O processo da evolução não é uma absoluta evidência científica. Por exemplo, a especiação (ou seja, o aparecimento biológico e morfológico de uma espécie) permanece mistério por explicar para as ciências."

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Cris a 3 de Abril de 2009 às 18:46
Muito bom o post. Eu nao posso lhe dar uma resposta certa sobre essa duvida. Mas eu acredito mais na teoria da evoluçao, ela me faz mais sentido. Imagino que conciliar as 2 coisas deve ser um pouco complicado, pelo menos o cristao precisa ter muita conciencia do que ele aprende com a teoria da evoluçao. Esses dias eu achei varias curiosidades que eu nao sabia sobre Darwin em um site, se voce quiser ver: http://www.natgeo.com.br/br/voce-sabia
Valeu

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