de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 22 Novembro , 2007, 10:56

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres." Morreu antes de fazer a pontuação.
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A quem deixava a fortuna?
Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa prá sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
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Moral da história: Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos.
E isso faz toda a diferença.
:
NOTA: O Acácio Rodrigues, da UA, teve a amabilidade de me enviar este texto, que me recorda, com que saudades!, os tempos de uma aula de Português, em que o mesmo texto era dado a cada aluno para que fizesse a pontuação. Era assim que se aprendia, noutros tempos e penso que ainda hoje, a partir de casos concretos.
FM

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