de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 14 Outubro , 2009, 16:33

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<div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StXutCfZTtI/AAAAAAAAMwY/wrbCK1s7auw/s1600-h/rom%C3%A3+na+cadeira.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StXutCfZTtI/AAAAAAAAMwY/wrbCK1s7auw/s200/rom%C3%A3+na+cadeira.JPG" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><strong>N’ aula d’ Área de Projecto,</strong></span><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><strong>Desenhámos uma romã!</strong></span><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><strong>Foi um trabalho bem concreto,</strong></span><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><strong>P’ra começar uma manhã!</strong></span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Iniciar a manhã, com um pequeno-almoço substancial, prepara-nos para enfrentar os desafios de um novo dia, com coragem e energia. Assim preconizam os Britânicos que se abastecem com as salsichas, ovos estrelados com bacon, cereais, sumos etc.<br /></div><div style="text-align: justify;">Para alimentar esta filosofia, os hotéis apresentam, no seu cardápio, as duas variedades de pequeno-almoço, numa panóplia de acepipes, que satisfazem o apetite do hóspede mais exótico.<br /></div><div style="text-align: justify;">Foi nessa perspectiva de um início de dia, revigorante que decidiu tomar a 1ª refeição do dia, em pleno pomar! Agora no Outono, com novas roupagens e os frutos da estação a brilhar nas árvores, é uma iguaria para os sentidos! Não a quantidade calórica do <em>English breakfast</em> na sua diversidade de alimentos, mas na outra componente mais nutritiva para o espírito e menos para o corpo!<br /></div><div style="text-align: justify;">O orvalho da manhã, no passeio pelo pomar, conduzido por essa vereda estreita, foi a lufada de ar fresco, energético que lhe encheu os pulmões e a alma! A quietude das coisas fazia sentir o aroma da terra, que rescendia a frutos maduros. As luzes da aurora iam abrindo caminho, acordando as espécies de vida, do torpor da noite.<br /></div><div style="text-align: justify;">Foi nessa paz doce e aromática que os seus olhos se fixaram naquela romãzeira que mais parecia uma árvore de Natal cheia de luzinhas vermelhas. Belo espectáculo a motivar a <em>teacher</em> para a aula que iria iniciar a sua manhã, nesse Outono estival.<br /></div><div style="text-align: justify;">A sua mente, sempre aberta a novas ideias, novos desafios, concebeu ali mesmo a pedra de toque para a aula de Área de Projecto. Nesta altura do ano, em que se definem objectivos, estratégias e actividades, surgiu como bênção do céu aquele elemento da natureza.<br /></div><div style="text-align: justify;">Sem mais delongas, ali mesmo, ficou decidido o elemento motivador para a aula. A romã, retirada, cuidadosamente da mãe, daí a pouco estava “sentada” num palanque improvisado na sala de aula. Todos os alunos iriam observar minuciosamente o objecto e tentar reproduzi-lo, o mais fielmente possível.<br /></div><div style="text-align: justify;">A Professora aproveitou o ensejo para despertar nos discípulos, o sentido estético e o amor à natureza. A interdisciplinaridade foi posta em prática e todas aquelas cabecinhas ficaram a pairar em volta do modelo observado. Era tão vermelhinha aquela romã, com os bagos rubros a extravasar da fenda que eclodira, que o mais apático aluno não ficava indiferente!<br /></div><div style="text-align: justify;">Fizeram um registo de observação e verificaram, que afinal, não era nada transcendente, reproduzir no papel, a forma cilíndrica do fruto, tal qual aquilo que viam. Pior foi para aqueles, cujo ângulo de observação lhes impunha registarem a abertura sinuosa do pericarpo, vulgo racha da romã!<br /></div><div style="text-align: justify;">Claro que apareceram as formas e tamanhos mais díspares, segundo aqueles olhares pueris, mas a romã, vedeta desta exibição tomou forma em cada uma daquelas cabecinhas.<br /></div><div style="text-align: justify;">No fim dos trabalhos e da aula prolongada, de 90 minutos, cada aluno recebeu na concha das suas mãozinhas, a fracção de bagos vermelhos que a divisão do fruto lhes proporcionou. E......diga-se, à guisa de conclusão que aquela romã tinha um coração muito generoso....um grande coração!<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">M.ª Donzília Almeida<br /></div><br />12.10.09
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