de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 13 Outubro , 2008, 12:09
Habituámo-nos a viver na sociedade em que nascemos. E de tal modo estamos identificados com ela, que nem sequer pensamos que se torna urgente contribuir para uma nova ordem social, que nos dê segurança e nos proporcione um futuro mais feliz.
As recentes crises, no entanto, acordaram-nos para a triste realidade de que vivemos numa sociedade periclitante. Ora sentimos que vivemos num paraíso de liberdade total, ora acordamos com a ideia de que a justiça social e o bem-estar pessoal e colectivo não passam, quase sempre, duma miragem.
O artigo de João César das Neves no DN de hoje faz-nos pensar um pouco.

“A essência do nosso sistema económico é a liberdade de iniciativa. Cada um pode apresentar no mercado os produtos que quiser e, se forem preferidos pelos clientes, terá sucesso e prosperidade. Foi este sistema que gerou o incrível desenvolvimento da humanidade nos últimos dois séculos. Mas é também este mecanismo de experiência e tentativa, risco e atrevimento, que cria a instabilidade latente e recorrente na nossa vida. O tumulto não é acidente fortuito, mas elemento nuclear. Pode dizer-se que o capitalismo só floresce à beira do abismo.”
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