Porto de Aveiro venceu barreiras simbólicas e importantes para a economia nacional
A secretária de Estado dos Transportes sublinhou que “é notável ver a obra no terreno, de cuja necessidade todos falavam, mas que ninguém fazia”, acrescentando que o Porto de Aveiro entrou no mapa dos centros económicos, “vencendo barreiras simbólicas e importantes para a economia nacional”.
Considerou “como sinal de modernidade” a disponibilização do Arquivo Histórico-Documental do Porto de Aveiro na Internet, o “primeiro porto nacional a fazê-lo”, tendo salientado a mais-valia que representa a componente promocional “numa economia globalizada”.
Enalteceu o esforço feito nesse sentido, dizendo que a APA não se “resignou aos mínimos olímpicos”, enquanto lançou à REFER o desafio para que faço o mesmo, preservando e divulgando o seu espólio histórico e documental bastante rico.
A ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, “uma aposta do Governo”, no dizer de Ana Paula Vitorino, importou em 73 milhões de euros e a exploração da plataforma de Cacia, concessionada à APA, custará 200 mil euros por ano, durante três décadas.
Para José Luís Cacho, presidente do conselho de administração da APA, a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro contribui grandemente para o seu “desenvolvimento estratégico”, ao assegurar uma “porta de saída para o hinterland portuário”.
Entretanto, Luís Pardal, presidente da REFER, mostrou-se satisfeito com o trabalho que ainda está a decorrer, trabalho esse que prova a capacidade técnica da empresa que dirige. “A nossa gente é responsável pelo nosso sucesso”, adiantou.