Foi num programa radiofónico, esta manhã. Um conhecido jornalista da nossa praça, na sua crónica matinal, diária, referia uma homenagem, feita a uma celebridade da sétima arte, de nacionalidade americana, falecida há dias.
Depois de enumerados os seus grandes sucessos, alguns, êxitos retumbantes na indústria cinematográfica, ficaram-me gravadas na memória, algumas façanhas deste actor. Na sua época, em parte a minha, dado que é um pouco mais velho que eu, foi a coqueluche das jovens e adolescentes, que suspiravam quando o viam contracenar com as actrizes mais belas de Hollywood.
Refiro-me ao galã de olhos azuis que enfeitiçou meio mundo feminino. Era másculo, dinâmico... e possuía uns penetrantes olhos azuis!
Na verdade, o que mais me impressionou na sua biografia, foi a referência à sua mulher, também actriz. Mas que sacrificara a carreira, em prol da família. Mas… ainda não foi isso que prendeu a minha atenção e que se gravou na memória.
Paul Newman, esteve casado 50 anos, com a mesma mulher! É de facto de um colosso, um homem, que vivendo num meio, onde se troca de parceiro como quem troca de camisa, ter feito semelhante proeza! Justificava a sua constância, dizendo que “se tinha bife em casa, não precisava de ir procurar hamburger fora”.
(…)
Grande homem, tu, Paul Newman! Foste grande em tudo! Foste, verdadeiramente, um homem de estatura! E é por esses que eu mantenho um secreto fascínio!
Madona