Nos noticiários da manhã assisti a uma das muitas entrevistas que se fazem, por tudo e por nada, à volta da selecção de futebol, que tem estagiado na Covilhã. Normalmente os jornalistas falam com gente que é capaz de ver em cada jogador de futebol um deus. Mas desta vez bateram à porta errada.
O entrevistado, homem calmo e que, pelos vistos, não é um doente pelo futebol, não esteve com meias medidas. Denunciou os exageros que, como ele diz, não são precisos. Por que razão a nossa selecção de futebol precisa de ser protegida com dez polícias motorizadas à frente e outros dez atrás? Portugal não é nenhum país de terroristas. Também acho.